
Um processo complexo, mas que parece ser feito com muita naturalidade. Ritmos contagiantes associam-se a melodias penetrantes, com uma panóplia de sons oriundos de instrumentos bem explorados e de vozes harmoniosas, numa compulsão pop indissociável das muitas bandas surgidas na mais recente fornada sueca. Ouça-se a irresistível "Young Folks", um dos singles do ano, que não é mais que um dueto conduzido essencialmente por assobio e percussão.
Salvo uma ou outra excepção, paira uma limpeza musical no disco que não é sinónimo de anti-sepsia mas de desapossamento, pois, apesar de algumas remitências à pop das décadas de ouro do género (60-70-80), há um sentido de inovação que se convencionou ser difícil (mas não impossível) nos dias de hoje. Mesmerizam-nos com as melodias pop em três tempos e os efeitos duram três vezes três vezes três vezes. 4/5
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